Naquele mês, o próprio líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o governo logo divulgaria um novo decreto, cedendo em pontos pedidos pela “bancada da bala”. Desde então, esse novo decreto não avançou.
“O governo está arruinando a vida de 1 milhão de brasileiros, que são os atiradores esportivos”, afirmou Marcos Pollon (PL-MS) presidente do ProArmas, um dos principais movimentos armamentistas do Brasil.
“Ele [Lula] não admitia que durante o horário escolar pudesse haver o exercício de tiro. A movimentação das armas perto das escolas”, afirmou Lewandowski, ao falar de uma conversa com o presidente.
Lewandowski foi convocado à Comissão de Segurança Pública da Câmara após intensa pressão da “bancada da bala”, atendendo a 21 requerimentos de deputados para falar sobre diversos temas da segurança nacional. O ministro reclamou da convocação.
“As portas do meu ministério estão sempre abertas para cada deputado em particular e com a comissão como um todo”, afirmou. “Com todo respeito, quero manifestar meu inconformismo em ter sido convocado.”
“Entendo sua insatisfação à convocação, mas isso ocorreu em face da demora. Faltou diálogo com relação ao decreto das armas”, respondeu Alberto Fraga (PL-DF), presidente da comissão e da “bancada da bala”. “Isso trouxe uma insatisfação com a comissão.”
O ministro disse que o projeto movido pela oposição era “inconstitucional” e estava aberto à negociação. Ele deu como exemplo a concordância de que os clubes de tiro esportivo funcionem das 18h às 22h, atendendo também a pedido de Lula.
(Com Estadão Conteúdo)
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