Bolsonaro diz lamentar explosões no STF, fala em “fato isolado” e pede “pacificação”

Em mensagem publicada em sua conta oficial no X (antigo Twitter), Bolsonaro pediu a “pacificação” do país e afirmou que repudia “qualquer ato de violência”.

“Apesar de configurar um fato isolado, e ao que tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo, é um acontecimento que nos deve levar à reflexão”, escreveu o ex-presidente da República.

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“Só é possível essa necessária pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos. Não existe possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”, afirmou o ministro do Supremo

“Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força”, continuou Bolsonaro.

“A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação.”

Ainda segundo Bolsonaro, “as instituições têm um papel fundamental na construção desse diálogo e desse ambiente de união”.

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“Graves acontecimentos não comprometem o que é mais sério e de nossa responsabilidade, que é trabalhar para que a democracia brasileira se sustente”, afirmou a presidente do TSE

“Por isso, apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”, concluiu o ex-presidente.

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Um desses explosivos, localizado no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, teve de ser detonado – o que provocou um estrondo que assustou quem estava nas proximidades do local

Bolsonaro é investigado em inquéritos que tramitam no STF e investigam a suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, no âmbito das apurações sobre os ataques violentos de 8 de janeiro de 2023.

Na ocasião, simpatizantes de Bolsonaro invadiram e depredaram o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, contestando a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

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