Além de Boulos, também não foram ao debate o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, e o jornalista José Luiz Datena (PSDB). Participaram o empresário Pablo Marçal (PRTB), a deputada Tabata Amaral (PSB) e a economista Marina Helena (Novo).
Críticas a Pablo Marçal
A avaliação das campanhas dos candidatos que se ausentaram é a de que não interessa a nenhum dos três fazer o confronto com o empresário e influenciador digital. Segundo as equipes de Nunes, Boulos e Datena, Marçal não estaria interessado em discutir os problemas da cidade, mas apenas em ofender os adversários e “lacrar” nas redes sociais.
Referindo-se a Pablo Marçal, Guilherme Boulos disse que “quem age com crime eleitoral tem que ser tratado como criminoso eleitoral”.
“Mentira a gente combate com a verdade, mentira a gente combate com ação na Justiça”, afirmou o candidato do PSOL. Boulos conquistou, na Justiça Eleitoral, três direitos de resposta contra Marçal após o candidato do PRTB ter insinuado que o deputado é usuário de drogas – no debate desta segunda, Marçal repetiu a acusação.
Nesta segunda, o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com um pedido de suspensão do registro de candidatura de Marçal. A ação pede a abertura de uma investigação contra o empresário por abuso de poder econômico. Segundo o MPE, Marçal aumenta sua audiência nas redes sociais com promessas de ganhos financeiros para seus apoiadores.
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