diretor de Política Monetária do BC, será realizada em agosto.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a equipe econômica concorda com a ideia porque enxerga o momento como uma espécie de segunda transição no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e considera que adiantar a indicação poderia dar sinalizações sobre o futuro da política monetária e ajudar a reduzir o custo da sucessão no BC.
A falta dessa sinalização seria um dos combustíveis para o aumento do temor do mercado por um um BC menos disposto a combater a inflação a partir do ano que vem, o que estaria contribuindo para a piora das projeções de inflação, para a alta da curva de juros e para a deterioração do câmbio.
Diante da incerteza que paira entre agentes de mercado, um auxiliar de Haddad avalia, segundo o jornal, que o custo dessa segunda transição estaria contribuindo, hoje, com cerca de R$ 0,15 na cotação do dólar, que fechou a R$ 5,604 na sexta-feira (19).
O nome de Galípolo já era fortemente cotado pelo mercado para assumir o BC a partir de 2025. Em maio, um levantamento feito pelo InfoMoney com consultorias e analistas apontou que 91% dos respondentes apostavam no nome de Galípolo como futuro presidente do BC. Na segunda opção aparecia Paulo Picchetti, que tomou posse como diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos no início do ano, com 9%.
Naquele momento, o timing já era uma preocupação para os agentes de mercado. Para a maioria (73%), a indicação deveria ser formalizada a partir de outubro. Outros 27% apostavam em uma antecipação do anúncio para o terceiro trimestre.
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