Falta de rastreabilidade no Orçamento
Dino citou uma nota técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta falhas na transparência dos repasses. O documento revelou que, nos últimos seis anos, ao menos, 86% das emendas foram pagas via transferências para estados e municípios. Outros 14% foram repassadas diretamente pelo governo federal.
Do total, apenas 19% das transferências permitem rastrear o dinheiro desde o autor da emenda até o beneficiário final.
O maior problema, segundo o documento, está na modalidade “Fundo a Fundo”, que representa 69% dos repasses. Esse método usa contas genéricas, dificultando a rastreabilidade do dinheiro via extratos bancários.
Esforço por mais transparência
Dino reconheceu avanços recentes na fiscalização das emendas, como a criação de um sistema de status para os planos de trabalho, determinada pelo governo federal. No entanto, reforçou que novas providências são necessárias para garantir maior transparência e evitar fraudes.
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