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Garimpo ilegal em terras indígenas cai com Lula, mas avança em outras, diz Greenpeace

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4.219 hectares de floresta amazônica foram devastados por atividades ilegais de mineração em terras indígenas — o equivalente a quase 5.900 campos de futebol. Durante os quatro anos de Bolsonaro, esse número foi de 16 mil hectares, de acordo com dados da rede MapBiomas.

Apesar da redução, o Greenpeace faz um alerta: a atividade ilegal persiste, se adapta e se desloca. Em algumas regiões, houve crescimento exponencial do garimpo, acompanhado da atuação de organizações criminosas.

“O garimpo ilegal continua sendo um dos principais vetores de desmatamento, contaminação por mercúrio, perda de biodiversidade e desestruturação social na Amazônia”, afirma o relatório Ouro Tóxico.

Novo epicentro: Sararé

O caso mais alarmante é o da Terra Indígena Sararé, no Mato Grosso, onde o desmatamento por garimpo aumentou 93% entre 2023 e 2024. A área se tornou um novo polo de expansão da mineração ilegal, com indícios de atuação de facções criminosas, como o Comando Vermelho, segundo a organização ambiental.

O relatório afirma que o grupo dissemina violência, ameaças de morte e consolida o controle territorial, agravando a crise humanitária e ambiental nas comunidades indígenas da região.

O Greenpeace também denuncia a entrada do ouro ilegal na cadeia formal de comercialização, com a Suíça como principal destino das exportações. O processo de “legalização” da produção ilegal passa por diversos mecanismos, como:

  • Falsificação de registros em minas legalizadas;
  • Contrabando;
  • “Pseudo-refinação” de ouro sem procedência.

O alerta reforça a necessidade de rastreamento mais rigoroso da cadeia do ouro e da criação de mecanismos eficazes de fiscalização e responsabilização em todos os níveis — da extração à exportação.

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