As enchentes no Rio Grande do Sul aconteceram entre o fim de abril e início de maio e, ao longo de todo o mês de maio cerca de 90% das cidades do RS foram comprometidas com algum nível de alagamento, segundo a Defesa Civil gaúcha. O Lago Guaíba, que banha o limite oeste da cidade, ficou acima de 5 metros do seu nível quase o mês inteiro. Nesta sexta-feira (7), continua mais alto do que o nível habitual, em 3 metros.
O governador do RS, Eduardo Leite, estima prejuízo de R$ 6 bilhões a R$ 10 bilhões para o estado com arrecadação. Segundo um estudo do Ibevar-FIA, o varejo do RS perde R$ 3,4 bilhões diariamente por não poder atuar normalmente. Serviços de energia elétrica, internet e esgoto não foram completamente normalizados em Porto Alegre.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, cerca de 2,4 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes, que tomaram em 476 dos 497 municípios gaúchos. Até quarta-feira (5), havia confirmação de 172 mortos e 41 desaparecidos. Pelo menos 572 mil pessoas ficaram desalojadas e 30 mil estão em abrigos.
Em Porto Alegre, a prefeitura estima que 39,4 mil edifícios foram inundados, com impacto em 45,9 mil empresas. No ensino, 60 escolas públicas e 100 privadas foram atingidas, enquanto 31 locais de atendimento à saúde foram prejudicados pelo desastre ambiental.
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