Integrantes do governo brasileiro e da diplomacia acompanham o segundo turno das eleições parlamentares da França com atenção e classificam como “muito positiva” a virada nos primeiros dados da boca de urna no país.
Os indicativos apontam por uma reviravolta com maior número de assentos para a coalizão de esquerda Nova Frente Popular da França.
Fontes do Palácio do Planalto e do Itamaraty ouvidas pela CNN relataram que os números da boca de urna surpreenderam, já que as pesquisas indicavam vitória da coalização da ultradireita.
Diante dos indicativos das eleições francesas e da vitória do partido trabalhista do Reino Unido, assessores do presidente Lula avaliam que a Europa se revitaliza.
Do ponto de vista político, diplomatas entendem que a coalização de esquerda com o governo de Emmanuel Macron abre um “horizonte positivo” para as relações entre França e Brasil.
O avanço da ultradireita no primeiro turno das eleições francesa preocupou o governo brasileiro sobre eventuais mudanças na relação entre Brasil e França.
Auxiliares do governo apontam que postura protecionista da economia francesa deve ser mantida. No entanto, havia o temor de mudanças no âmbito de parcerias para preservação do meio-ambiente com uma possível vitória da ultradireita no país.
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