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Rodrigo Maia afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem adotado uma linha de atuação “mais populista” após recente votação no Congresso e depois do que classificou como “movimentos enlouquecidos” do bolsonarismo nos Estados Unidos. Segundo ele, o petista passou a defender pautas de forte apelo popular, como a tarifa zero nos transportes públicos e o fim da chamada “escala 6×1”.
Maia comparou a estratégia ao comportamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, ao adiar ajustes econômicos para o ano seguinte, e avaliou que o governo atual parece disposto a seguir o mesmo caminho, priorizando discursos de cunho social em detrimento da responsabilidade com os gastos públicos.
Para ele, o Planalto tem explorado uma narrativa de “ricos contra pobres” da qual poucos políticos conseguem se desvencilhar, e que, segundo ele, afasta investidores ao tratá-los como “problema” em vez de “parte da solução”. Maia também criticou a possibilidade de Lula conquistar um quarto mandato.
“Para o quarto mandato, só tem um político, desde que eu entrei na política, que eu conheci, que conseguiu se reinventar e continuar muito popular: o Eduardo Paes (PSD). Mais nenhum”, afirmou o ex-presidente. “Depois do segundo para o terceiro, todos naufragaram. E o Lula vinha num processo de piora”, disse, ponderando que, apesar disso, Lula “é muito competente, óbvio, muito experiente, muito carismático”.
Maia ainda apontou a falta de coerência do Congresso Nacional na condução da agenda econômica. Segundo ele, o Parlamento “não ajuda a enxergar qual é a pauta” que pretende organizar para dar segurança ao País, alternando discursos de austeridade com votações que ampliam despesas e incentivos fiscais.
O ex-presidente da Câmara citou como exemplo a aprovação da Lei do Esporte Permanente, que prorrogou benefícios tributários com apoio de praticamente todos os partidos, e a PEC dos Agentes Comunitários, que, em sua avaliação, “atinge em cheio” a reforma da Previdência ao restabelecer regras de integralidade e paridade consideradas “equivocadas e desnecessárias”.
Maia afirmou ainda que, na semana anterior, precisou intervir para evitar a votação de um projeto que elevaria os limites do MEI e do Simples Nacional. Ele disse ter alertado o atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que a medida poderia dobrar o custo fiscal e “enterrar de vez” a Previdência Pública, já que o regime simplificado é, em sua visão, um dos principais fatores de desequilíbrio do sistema.
Para o ex-deputado, o Congresso, “historicamente identificado como uma Casa de centro-direita”, perdeu a capacidade de organizar uma pauta alternativa ou de oposição que apresente “soluções consistentes”.
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