“estado de saúde extremamente debilitado” do parlamentar, um dos acusados de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Preso atualmente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), Brazão deverá cumprir uma série de medidas restritivas.
Entre elas, estão o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acessar redes sociais — mesmo por meio de terceiros —, de manter contato com outros investigados, de conceder entrevistas à imprensa e de receber visitas, exceto de advogados, filhos, netos e irmãos.

Líder do PL diz que anistia do 8/1 é “questão de dias” e critica STF por “vingança”
Sóstenes Cavalcante afirma ter apoio suficiente para pautar urgência do projeto e vê “injustiça” em condenações

Bolsonaro tem melhora em hospital de Natal e, por ora, não precisará de cirurgia
Ex-presidente foi transferido de helicóptero após atendimento de emergência no interior do RN; agenda política no Estado foi suspensa
A decisão de Moraes contraria parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia se posicionado contra a mudança no regime de prisão. Para o órgão, a conversão da preventiva para domiciliar só seria possível caso o tratamento médico necessário não pudesse ser realizado no sistema penitenciário — o que, segundo a PGR, não se aplicava ao caso.
A defesa de Brazão argumenta que o deputado enfrenta diversos problemas de saúde, incluindo insuficiência renal, quadro cardiovascular grave e comprometimento da saúde mental. Conforme os advogados, ele já perdeu mais de 21 kg em seis meses, passou por angioplastia com colocação de stents e apresenta risco elevado de morte súbita.
O pedido foi protocolado em 2 de abril no STF e se apoia, entre outros elementos, em laudo técnico da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que indicou alto risco cardiovascular e vulnerabilidade física e psíquica do réu.
Caso Marielle
Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março, junto com o irmão Domingos Brazão — conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro — e com o ex-chefe da Polícia Civil do estado, Rivaldo Barbosa. Os três foram apontados como mandantes do assassinato por Ronnie Lessa, autor confesso dos disparos que mataram Marielle e Anderson, em delação premiada homologada pelo STF.
O crime, que se arrastava sem solução por quase seis anos, foi destravado com a operação da Polícia Federal realizada no mês passado. Desde então, os acusados estão sob custódia em presídios federais de segurança máxima.
The post Moraes autoriza prisão domiciliar de Chiquinho Brazão por “doença grave” appeared first on InfoMoney.