Posição política e envolvimento de militares
O ministro ainda comentou sobre sua posição política e revelou que, antes de assumir o cargo, mencionou ter familiares que participaram de acampamentos em frente a quartéis.
“Em Pernambuco, sou visto como homem de esquerda; em Brasília, de direita. Sou de absoluto centro”, afirmou.
Questionado sobre a participação das Forças Armadas nos atos, Múcio sugeriu que não houve tentativa de golpe, pois os militares não aderiram à invasão.
A expectativa é de que nos próximos dias, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresente ao STF as primeiras denúncias contra militares suspeitos de envolvimento na trama.
Até agora, a Polícia Federal já denunciou 40 pessoas, do que se diz braço político do plano, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As investigações sugerem que o plano previa até o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Sobre uma possível anistia aos envolvidos, Múcio afirmou que a decisão cabe ao Congresso, mas ponderou que a medida poderia ajudar a pacificar o País e reduzir a polarização.
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