Pouco antes, em comício no Campo Limpo, zona Sul de São Paulo, Lula lembrou como conheceu Boulos, que participava do movimento MTST, e como construiu uma relação de respeito e amizade com ele.
O presidente destacou ainda que sente tem muito orgulho de, pela primeira vez, estar na cidade de São Paulo pedindo votos “para um companheiro ou companheira que não é do PT”. Ele também defendeu a chapa, que junta a juventude do candidato do PSOL com a experiência de Marta Suplicy.
Para Lula, uma administração de Boulos será uma síntese das gestões anteriores do PT na cidade: Luiza Erundina, Marta e Fernando Haddad.
Raposa no galinheiro
Sem citar o nome de Pablo Marçal (PRTB), Lula atacou os candidatos que insistem em dizer que não são do mundo político porque eles não têm compromissos claros. “Estou vendo pessoas que dizem: não sou da política, eu sou honesto. Jânio Quadros dizia isso e durou seis meses, Collor [Fernando Collor] só durou dois anos e meio”, lembrou.
“Eu quero votar no Boulos porque ele é da política. Quem tem partido, tem compromisso. Ele não é candidato dele. (…) A gente não pode achar que uma raposa pode tomar conta do galinheiro. A raposa pode ser simpática, mas (..) de manhã, não vai ter mais raposa, nem galinha”.
Lula também pediu a eleição de Boulos como uma espécie de presente de aniversário, uma vez que o primeiro turno ocorre no dia 6 de outubro, data em que foi registrado, e um possível segundo turno está marcado para 27 de outubro, data em que realmente nasceu.
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