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No P20, Pacheco defende regulação de tecnologias digitais

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No segundo dia da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20, realizada no Congresso Nacional nesta quinta-feira (7/11), parlamentares e representantes de parlamentos de mais de 20 países tiveram a oportunidade de debater sobre temas como desigualdade social e sustentabilidade. Na sessão de abertura, pela manhã, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defenderam a regulação das tecnologias digitais e destacaram os avanços a partir da reforma tributária.

Para essa 10ª cúpula do P20 propomos discutir o papel dos parlamentares em três eixos prioritários: o combate à fome, à pobreza e à desigualdade. O desenvolvimento sustentável nos âmbitos econômicos, social e ambiental, e a reforma da governança global. Com essa convergência, queremos reforçar sinergias e ampliar a voz dos parlamentares na cúpula do Rio de Janeiro”, declarou Lira.

Pacheco citou a inteligência artificial e da internet das coisas como aliados no enfrentamento de novos desafios. Segundo ele, o Congresso brasileiro tem trabalhado na regulamentação desse setor para trazer mais segurança jurídica. “Precisamos de uma infraestrutura digital eficiente, inclusiva e resiliente, que promova a conectividade global em prol da redução das desigualdades, tendo sempre como meta o desenvolvimento social centrado no ser humano”, acrescentou.

O presidente da Câmara afirmou o compromisso da esfera legislativa brasileira em mitigar os efeitos da desigualdade, citando a reforma tributária. “Estamos caminhando para um modelo de tributação mais simplificado, racional e justo, corrigindo uma oneração desproporcional sobre o consumo dos mais pobres e aumentando a previsibilidade para quem gera investimentos, empregos e oportunidades”.

A crise ambiental foi posta em pauta pelo alagoano, que lembrou das inundações do Rio Grande do Sul, em maio, a seca na região Amazônia, mostrando preocupação com o aumento da frequência de eventos climáticos extremos. “A crise climática atinge a população de forma desigual, investimentos e responsabilidade na mitigação dos seus efeitos devem ser portando repartidos de forma proporcional e justa”, relatou. 

Pacheco e Lira destacaram o fortalecimento do diálogo e da cooperação entre países como um dos caminhos para combater os desastres naturais e as desigualdades sociais. “Quero com otimismo dizer a todos que estamos diante de uma oportunidade impar para a construção de um mundo melhor, mais inclusivo, justo, solidário e ambientalmente saudável”, disse Pacheco na conclusão do discurso. 

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