O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta sexta-feira (19/7), que os efeitos do apagão cibernético que prejudicou operações de transporte, saúde, bancárias e até o sistema do Supremo Tribunal Federal (STF) causam “apreensão”.
“Que os responsáveis atuem de maneira célere e transparente para o restabelecimento dos serviços e, principalmente, da segurança adequada aos usuários. A conectividade contribui para a amplitude de serviços essenciais do cotidiano. Mas quando há uma falha, a reação em cadeia é prejudicial a milhares de pessoas”, pontuou o senador.
Pacheco aproveitou o caso para defender a regulamentação da inteligência artificial, tema que foi empurrado para agosto, após o retorno do recesso parlamentar. A comissão temporária que debate o uso de IA no país teve a prorrogação dos trabalhos por mais 60 dias.
“Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade”, finalizou.
O apagão cibernético foi observado na madrugada desta sexta e atingiu computadores e serviços no mundo todo. Até o momento, acredita-se que a pane esteja relacionada a uma falha nos sistemas operacionais da empresa de segurança cibernética CrowdStrike, que possui mais de 20 mil assinantes em todo o mundo e presta serviço para a Microsoft.
A falha ocorreu no software conhecido como Falcon e afetou a plataforma em nuvem da Microsoft, a Azure, ferramenta que ajuda a detectar possíveis invasões hacker. O problema travou o Windows, da Microsoft, e exibia uma tela azul. Outros programas da gigante também apresentaram instabilidade, como Microsoft Teams, PowerBI e Fabric.
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