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Pacote fiscal não é “gran finale” de medidas de ajuste fiscal, diz Haddad

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Em evento anual da Febraban, ele afirmou que, caso haja desconforto em tono do cálculo do impacto das medidas, “vamos voltar para mesa de discussão”, acrescentando que não há a intenção de “vender fantasia” e que o governo está comprometido em derrubar o déficit e reestruturar as finanças públicas.

“Caixa de ferramentas é infinita”, afirmou.

Questionado se ele precisa convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a importância dos esforços dessa agenda, o ministro disse que em certos momentos sim, ponderando que, como presidente da República, Lula é sensível a vários temas, e frisando que a relação dos dois é “transparente, tranquila e informal”.

Haddad reiterou que o problema fiscal é questão que precisa ser enfrentada por todos os Poderes, e citou manifestações de apoio às medidas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacando o bom alinhamento com o governo.

No início da tarde, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fizeram sinalizações públicas favoráveis ao pacote de corte de gastos anunciado pelo governo, ao mesmo tempo em que buscaram separá-lo da proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais mensais.

As manifestações abriram espaço para a perda de força do dólar ante o real e das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) nesta tarde, reduzindo a pressão vista desde quarta-feira no mercado brasileiro.

Ao tratar do ajuste fiscal no evento da Febraban, Haddad também voltou a defender que o tema não é de responsabilidade apenas do governo federal.

“Todo mundo tem que dar sua cota de contribuição para voltarmos ao equilíbrio e ao superávit primário. Não é tarefa só do Executivo”, afirmou o ministro. “Temos que convencer o Congresso que as bondades têm que ser compensadas do ponto de vista da despesa”, acrescentou.

Em sua fala, Haddad voltou a afirmar que o governo cumprirá a meta fiscal de 2024, ficando “dentro da banda”.

A meta perseguida pelo governo é de resultado primário zero em 2024, com margem de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Desta forma, pelos dados atuais do governo, a meta será cumprida se o resultado primário variar entre um déficit de 28,76 bilhões de reais e um superávit de 28,76 bilhões de reais.

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