O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou neste sábado (1º/2) que o governo espera ter uma “relação muito positiva” com o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em que deve apresentar as prioridades para 2025 já na semana que vem a Alcolumbre e ao futuro presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
“Acho que vamos ter uma relação muito positiva com a próxima presidência do Senado, como foi com o presidente (Rodrigo) Pacheco (PSD-MG). O senador Davi Alcolumbre tem apoio dos ministros e senadores do governo. Teve uma importância muito grande para aprovar os projetos que nós precisávamos aprovar”, disse Padilha a jornalistas no Senado Federal.
O ministro afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deixou a agenda disponível na segunda-feira (3) para receber os novos presidentes. Sobre as prioridades do governo para o Congresso, citou medidas econômicas, como a isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês, e o programa Acredita Exportação, com incentivos para pequenos e médios empresários que exportam seus produtos.
Padilha destacou ainda a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga militares a irem para a reserva se quiser assumir cargos públicos.
“Conversamos com o senador (Jorge) Kajuru (PSB-GO), junto com o vice-presidente (Geraldo) Alckmin, junto com o ministro (José) Múcio (da Defesa). O presidente decidiu solicitar que entre na pauta o mais rápido possível. É uma PEC que estabelece, adequa a regra no brasil às principais democracias do mundo”, afirmou o ministro.
Questionado se as eleições do Congresso abrem espaço para a reforma ministerial, que está sendo discutida no governo, Padilha disse que vai conversar com os líderes partidários.
“Isso não significa necessariamente que vai culminar em uma reforma ministerial, mas passada a eleição para as duas presidências, abre espaço para esse diálogo”, afirmou.