A primeira-dama Rosângela Silva, conhecida como Janja, tem se consolidado como uma voz importante dentro do PT, segundo avaliação do analista da CNN Pedro Venceslau. No entanto, ele afirma que ela não vislumbra a disputa de um cargo eletivo.
Venceslau destacou, durante o CNN Arena (segunda a sexta, 18h) desta terça-feira (2), que Janja tem um histórico de militância no PT e é vista como uma espécie de voz do campo progressista dentro do Palácio do Planalto.
Segundo ele, Janja tem rompido o silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de seu entorno e do próprio partido, dando “linha de referência da narrativa” a ser construída.
Papel nas eleições
Com Lula proibido de participar de eventos oficiais após 6 de julho devido à proximidade das eleições, Janja terá mais flexibilidade para viajar pelo país representando o presidente em eventos partidários e pré-campanha.
“Em 2026, a Janja vai ocupar um papel muito importante na pré-campanha eventual de Lula à Presidência da República, mas também viajando o país”, previu Venceslau.
Sem projeto de poder
Apesar de sua crescente influência dentro do PT, o analista afirma que Janja não tem um “projeto de poder” semelhante ao da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que preside o PL Mulher e já foi cogitada para disputar cargos eletivos.
“No caso da Janja, que eu saiba pelo menos, não existe uma estratégia político ou partidária de lançar a Janja para algum mandato eletivo, não pelo menos em 2026”, disse Venceslau.
O especialista ressaltou que é mais provável que Janja continue como primeira-dama caso Lula concorra e vença as eleições presidenciais de 2026.
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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Pedro Venceslau: Janja se consolida no PT, mas não mira cargo eletivo no site CNN Brasil.
