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Presidente do Senado diz que Venezuela “se afasta” da transparência eleitoral

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Rodrigo Pacheco (Lula Marques/Agência Brasil)11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos

O resultado foi recebido com perplexidade pela grande maioria dos países democráticos ocidentais, já que o candidato oposicionista aparecia bem à frente de Maduro em todas as pesquisas dos principais institutos. A oposição acusou o regime de fraudar a eleição, e diversos órgãos independentes internacionais apontaram irregularidades no pleito.

Para Pacheco, o governo venezuelano não apresenta os valores que garantiriam a legitimidade democrática do processo eleitoral. Ele também afirmou que as violações à democracia devem ser apontadas sem “casuísmo”.

Leia a nota completa de Rodrigo Pacheco:

“Numa democracia, a lisura e a transparência do processo eleitoral que assegurem a prevalência da vontade do povo são base essencial e insuperável. O governo da Venezuela se afasta disso ao não demonstrar esses valores com clareza.

A luta pela democracia não nos permite ser seletivos e casuístas. Toda violação a ela deve ser apontada, prevenida e combatida, seja contra quem for.

Sob suspeição

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Venezuela, afirmou, em entrevista à Rádio Senado, que as eleições estão “sob suspeição”.

Rodrigues acompanhou o pleito em Caracas, como observador internacional, e relatou que já havia nesse país a expectativa de que o resultado não seria “pacífico e real”. Para ele, o momento é “muito tenso”.

“Os relatórios a serem apresentados serão resultado do que vimos com nossos próprios olhos. Não houve transparência para legitimar o processo. As eleições estão sob suspeição”, disse o parlamentar.

O senador observou que a Venezuela é um país com importância estratégica, dadas as condições geopolíticas, e destacou que a normalização desse processo interessa ao Brasil. Para ele, é “impossível” aceitar que os resultados das eleições no país vizinho não sejam transparentes e legitimados pela opinião pública.

“O mais importante de tudo é a apresentação das atas das sessões eleitorais. São elas que legitimam a eleição. O governo [venezuelano] criou dificuldade para divulgar essas atas. Nós observadores achamos muito estranho a proclamação imediata dos resultados. [Isso] Criou uma nuvem de dúvidas que agora se reproduziu na reação da oposição, que reclama com razão”, completou.

(Com Agência Senado)

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