Yanomami
Durante a entrevista, Nísia destacou ainda a ampliação do número de médicos no território Yanomami, com a contratação de 400 profissionais de saúde, como ginecologistas, obstetras, médicos de família, pediatras, infectologistas, socorristas e sanitaristas. O investimento foi feito em conjunto pela pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSus).
Arboviroses
A ministra citou ainda o lançamento do plano de ação para redução dos impactos das arboviroses. Segundo ela, a dengue ampliou sua escala de presença chegando hoje a cerca de 200 países. “O Uruguai, por exemplo, teve agora uma primeira epidemia de dengue”, comentou.
A intenção do ministério é, além das estratégias tradicionais no combate ao mosquito Aedes Aegypti (transmissor da doença), utilizar novas tecnologias a partir de estudos científicos, como o chamado Método Wolbachia, conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Trata-se de um método de liberar os mosquitos com a bactéria chamada Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya e febre amarela no organismo dos insetos, de modo a inibir o contágio em seres humanos a partir das suas picadas.
Ultraprocessados
A ministra ainda comentou que tem tratado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aspectos da reforma tributária enfatizando a necessidade de aumentar a incidência de impostos sobre produtos ultraprocessados e cigarros, prejudiciais à saúde da população.
(Com Agência Brasil)
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