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“Não há nenhuma incongruência entre nós termos o direito de, primeiro, conhecer nossas potencialidades. De nós não pode ser segregado o direito de conhecermos as fontes energéticas”, afirmou.
Para o ministro, o processo de descarbonização da economia global e da adoção de fontes de energia mais verdes vai se impor “pelo amor ou pela dor”, em razão dos eventos climáticos postos, mas ninguém no mundo ainda é capaz de dizer em quanto tempo será possível abrir mão de combustíveis fósseis.
“Mas o que não vejo como razoável é um país que contribui tanto com a sustentabilidade não poder pensar estrategicamente. Lembrando que o carbono não tem fronteira. O carbono que a Alemanha produz não fica no limite da Alemanha. Então, é preciso uma valoração global”, argumentou.
Apesar dos desafios colocados, Silveira diz que o Brasil conta com as principais condições para despontar como o protagonista global no uso de novas fontes energéticas e num processo de transição, por possuir matriz destacadamente plural.
“O Brasil já fez a transição energética e continua investindo na transição energética – usando, inclusive, o custo Brasil. O Brasil tem 88% de energia elétrica limpa e renovável, graças às nossas fontes, graças às nossas potencialidades naturais, mas muito também das políticas públicas implementadas ao longo de décadas”, prosseguiu.
Em sua fala, Silveira destacou que o Brasil é um dos poucos países transcontinentais do mundo com um sistema interligado nacional. “Já contratamos para este ano mais de R$ 60 bilhões em linhas de transmissão, o que permitirá termos conexão do extremo norte do país até o Paraguai, destravando mais energia limpa e renovável no Nordeste”, disse.
“O Brasil tem autoridade para discutir com o mundo uma governança global”, pontuou.
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