O esquema funcionava em cadeia, envolvendo coletores arrecadavam o dinheiro ilícito, intermediários cuidavam de sua movimentação e ocultação, e beneficiários finais recebiam os valores já “limpos”.
O secretário de Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, acompanhou a saída das equipes e afirmou que a ofensiva atinge diretamente a estrutura financeira da facção. “Os envolvidos viviam uma vida de luxo e movimentavam milhões com atividades ilícitas. Hoje avançamos contra essa rede criminosa”, disse.
Para o delegado Ronaldo Sayeg, que conduz o caso, o volume de bens bloqueados coloca a operação entre as maiores já realizadas pelo departamento na área patrimonial. “Estamos seguindo a orientação de sufocar economicamente o crime organizado e recuperar ativos. O alcance desta investigação demonstra isso”, afirmou.
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