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O anúncio coube ao governador Tarcísio de Freitas, que sustentou a indicação defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) − em contraste com o desconforto gerado pelo nome de Mello Araújo entre outros partidos da base de Ricardo Nunes.
A confirmação ocorreu depois de evento sobre a extensão da linha 5 do metrô na capital paulista e 2 dias após jantar organizado por Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes com dirigentes dos partidos que integram a coalizão de Nunes.
Opções chegaram a ser ventiladas no caminho, mas a postura irredutível de Bolsonaro levou Nunes a aceitar a indicação. O movimento também foi influenciado pelo ingresso do coach Pablo Marçal (PRTB) na disputa, nome que poderia dividir o eleitorado de direita e que entrou no páreo apresentando números competitivos nas pesquisas.
Mello Araújo é defensor de pauta conservadora e ganhou destaque com críticas feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi comandante da Rota de maio de 2017 a fevereiro de 2019. Antes havia atuado como tenente no batalhão por pouco mais de 2 anos. Durante o governo Bolsonaro, comandou a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
No anúncio, Tarcísio destacou a conexão do indicado com “um tema muito caro para a cidade”: a segurança pública. A ideia de terceirizar a missão foi uma estratégia do prefeito para mitigar o ônus da indicação de um nome visto como mais radical do que o desejado pelo emedebista para a sua chapa − e que traz risco de afastá-lo de eleitores moderados.
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