Temer foi vice-presidente da República entre 2011 e 2016 – foi eleito em 2010 e reeleito em 2014 na chapa de Dilma. Meses antes do impeachment, a petista rompeu com seu vice e o acusou de participar de um “golpe” para apeá-la do cargo.
A tese do “golpe” até hoje é defendida por importantes lideranças do PT, entre as quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em diversos discursos e pronunciamentos durante o atual mandato, Lula disse que Dilma foi vítima de uma trama golpista.
Em janeiro do ano passado, pouco depois de assumir a Presidência pela terceira vez, Lula afirmou que herdou um país “semidestruído” pelos governos Temer e Bolsonaro.
“O Brasil não tinha mais fome quando deixei a Presidência e hoje tem 33 milhões de pessoas passando fome. Significa que quase tudo que fizemos de benefício social no país, em 13 anos de governo, foi destruído em seis anos ou, melhor, em sete anos: três do golpista Michel Temer e quatro do governo Bolsonaro”, afirmou Lula, na ocasião.
Em 2016, a então senadora Simone Tebet votou favoravelmente ao impeachment de Dilma. Ao justificar o voto pela cassação, a emedebista afirmou: “Há um muro muito grande a separar o povo brasileiro de seu futuro, e é esse muro que venho, a partir de hoje, derrubar. É o muro da crise econômica, social e institucional, da instabilidade e da insegurança jurídica. Venho com convicção afirmar ao Brasil que voto ‘sim’ pelo juízo de admissibilidade desse processo de impeachment”.
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