O que faz um vereador e como ele é eleito?
Completam o grupo dos 10 candidatos mais bem votados para a Câmara dos Vereadores de São Paulo Dr. Murillo Lima (PP), Sargento Nantes (PP), Amanda Paschoal (PSOL), Rubinho Nunes (União Brasil), Luana Zarattini (PT), Luana Alves (PSOL), Sandra Tadeu (PL) e Pastora Sandra Alves (União Brasil).
O resultado ainda não foi divulgado oficialmente pela Justiça Eleitoral. As últimas vagas ainda podem sofrer alguma alteração, pois a quantidade de vagas obtidas por cada partido varia conforme o número de vezes que ultrapassa o quociente eleitoral. Dentro da sigla, as vagas são preenchidas pelos candidatos em ordem decrescente de votos conquistados.
Como funciona a eleição para vereador?
O processo eleitoral brasileiro obedece a dois sistemas distintos para cargos políticos: o majoritário e o proporcional, que têm regras de contagem de votos diferentes.
A eleição majoritária é utilizada para escolher os representantes do Poder Executivo (ou seja, prefeito e vice-prefeito). Neste sistema, a chapa mais votada é eleita, considerando os votos válidos, excluídos os votos em branco e os nulos.
Já os representantes das Câmaras Municipais são eleitos pelo sistema proporcional, modelo mais complexo do que o majoritário. Neste caso, os eleitores podem optar por votar nominalmente em seu candidato ou somente na legenda partidária, mas é o partido que antes recebe os votos em disputa.
No sistema proporcional, a transformação dos votos recebidos pelos partidos e seus candidatos em assentos efetivos nas casas legislativas ocorre em etapas. Na primeira, calcula-se o quociente eleitoral ‒ a divisão entre a quantidade de votos válidos registrados e o número de cadeiras em disputa, desprezando-se a fração, se igual ou inferior a 0,5, ou arredondando-se para 1, se superior.
Na sequência, calcula-se o quociente partidário ‒ resultado da divisão entre o número de votos válidos e o quociente eleitoral. Este número, desprezando qualquer fração no cálculo, definirá a quantidade de assentos que um partido terá direito na casa legislativa.
Isso explica o fato de, às vezes, um candidato receber um volume expressivo de votos, mas não ser eleito, porque seu partido não conseguiu atingir o número mínimo de votos definido pelo quociente eleitoral. Por outro lado, é possível que um candidato de um partido que tenha recebido menos votos seja eleito, caso sua sigla tenha obtido votos suficientes para superar o quociente eleitoral e ele tenha se destacado entre os mais votados naquela legenda.
A quantidade de vagas obtidas por cada partido varia conforme o número de vezes que ultrapassa o quociente eleitoral. Dentro da sigla, as vagas são preenchidas pelos candidatos em ordem decrescente de votos conquistados.
Veja a lista dos 55 vereadores eleitos em São Paulo (com 99,97% das urnas apuradas — resultado final ainda pode mudar):
- Lucas Pavanato (PL) – 161.386 votos – 2,78%
- Ana Carolina Oliveira (Podemos) – 129.563 votos – 2,24%
- Dr. Murillo Lima (PP) – 113.820 votos – 1,96%
- Sargento Nantes (PP) – 112.484 votos – 1,94%
- Amanda Paschoal (PSOL) – 108.654 votos – 1,87%
- Rubinho Nunes (União) – 101.549 votos – 1,75%
- Luna Zarattini (PT) – 100.921 votos – 1,74%
- Luana Alves (PSOL) – 83.262 votos – 1,44%
- Dra Sandra Tadeu (PL) – 74.511 votos – 1,29%
- Pastora Sandra Alves (União) – 74.192 votos – 1,28%
- Silvão Leite (União) – 63.988 votos – 1,10%
- Isac Félix (PL) – 62.275 votos – 1,07%
- Zoe Martinez (PL) – 60.272 votos – 1,04%
- Rodrigo Goulart (PSD) – 58.715 votos – 1,01%
- Danilo do Posto de Saúde (Podemos) – 58.676 votos – 1,01%
- Gabriel Abreu (Podemos) – 58.581 votos – 1,01%
- Edir Sales (PSD) – 58.190 votos – 1,00%
- Alessandro Guedes (PT) – 58.183 votos – 1,00%
- Celso Giannazi (PSOL) – 57.789 votos – 1,00%
- Cris Monteiro (Novo) – 56.904 votos – 0,98%
- Silvinho (União) – 53.453 votos – 0,92%
- Thammy Miranda (PSD) – 50.234 votos – 0,87%
- Nabil Bonduki (PT) – 49.540 votos – 0,85%
- Janaina Paschoal (PP) – 48.893 votos – 0,84%
- Fabio Riva (MDB) – 44.627 votos – 0,77%
- Major Palumbo (PP) – 43.455 votos – 0,75%
- Rute Costa (PL) – 43.090 votos – 0,74%
- Sidney Cruz (MDB) – 42.988 votos – 0,74%
- George Hato (MDB) – 42.837 votos – 0,74%
- Sansão Pereira (Republicanos) – 42.229 votos – 0,73%
- André Santos (Republicanos) – 41.379 votos – 0,71%
- Hélio Rodrigues (PT) – 40.753 votos – 0,70%
- Amanda Vettorazzo (União) – 40.144 votos – 0,69%
- Marcelo Messias (MDB) – 40.079 votos – 0,69%
- Marina Bragante (Rede) – 39.147 votos – 0,68%
- Tripoli (PV) – 39.039 votos – 0,67%
- Simone Ganem (Podemos) – 38.540 votos – 0,66%
- Sandra Santana (MDB) – 38.326 votos – 0,66%
- João Jorge (MDB) – 36.296 votos – 0,63%
- Ely Teruel (MDB) – 35.622 votos – 0,61%
- Professor Toninho Vespoli (PSOL) – 34.735 votos – 0,60%
- Silvia da Bancada Feminista (PSOL) – 34.537 votos – 0,60%
- Sonaira Fernandes (PL) – 33.957 votos – 0,59%
- Dr. Milton Ferreira (Podemos) – 33.493 votos – 0,58%
- João Ananias (PT) – 33.225 votos – 0,57%
- Kenji Palumbo (Podemos) – 32.495 votos – 0,56%
- Ricardo Teixeira (União) – 31.566 votos – 0,54%
- Jair Tatto (PT) – 30.905 votos – 0,53%
- Eliseu Gabriel (PSB) – 30.706 votos – 0,53%
- Dheison (PT) – 30.575 votos – 0,53%
- Senival Moura (PT) – 30.480 votos – 0,53%
- Renata Falzoni (PSB) – 30.206 votos – 0,52%
- Keit Lima (PSOL) – 27.769 votos – 0,48%
- Adrilles Jorge (União) – 25.038 votos – 0,43%
- Gilberto Nascimento (PL) – 22.306 votos – 0,38%
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